domingo, 14 de dezembro de 2008

Kings of Convenience - Riot On An Empty Street (2004)


Kings of Convenience é formado por Erlend Øye e Eirik Glambek Bøe, dois Noruegueses com a proposta principal de tocar folk-indie-pop , sendo a principal marca da banda musicas com voz e violão sendo utilizados de maneira sutil bem típica do folk, no entanto sem apelar para as letras de conteúdo Histórico-Mitólogico como é costume em algumas bandas de Folk. Ambos cantam e compõe todas as suas musicas.
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Erlend e Eirik nasceram em 1975, e eles se conheceram aos onze anos. Aos dezesseis anos tocaram juntos na banda Skog com outros dois amigos lançando um LP. Os dois iniciaram com shows em festivais europeus em 1999. Em Londres, em 2001, eles lançaram o álbum Quiet Is The new Loud. O álbum fez grande sucesso entre o publico e critica e até mesmo emprestou seu nome a um movimento pequeno de músicos pop underground que levou Belle & Sebastian e Simon & Garfunkel como suas inspirações e enfocaram em mensagens e melodias mais sutis.
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O álbum "Riot On An Empty Street" é o segundo álbum do Duo o qual, julgo eu, ser o de maior expressão, e se baseia no estilo já citado acima, sutil e melodioso, sem no entanto ser tedioso, com musicas bem trabalhadas e com letras Fantásticas, lembrando que este álbum contem a musica "I'd Rather Dance with You" que chegou ao topo na MTV européia como melhor clip de 2004.
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Discografia:

Álbuns:

Riot On An Empty Street (CD) - (2004)
Quiet Is The New Loud (CD) - Astralwerks - (2001)
versus (CD) - Astralwerks - (2001)
Kings Of Convenience (Lançado apenas nos EUA) (CD) - Kindercore - (2000)
Toxic Girl 7" (Ellet 1999)
Failure 7" (Ellet 1999)
Winning a battle, losing a war 7" (Ellet records 1999)

Singles:

"Winning a Battle, Losing the War" (2001)
"Toxic Girl" (2001)
"Failure" (2001)
"Misread" (2004)
"I'd Rather Dance with You" (2004)
"Know-How" (2005)

Musicas do CD "Riot On An Empty Street" :

1- "Homesick"
2- "Misread"
3- "Cayman Islands"
4- "Stay Out of Trouble"
5- "Know-How" (feat. Feist)
6- "Sorry or Please"
7- "Love Is No Big Truth"
8- "I'd Rather Dance with You"
9- "Live Long"
10- "Surprise Ice"
11- "Gold in the Air of Summer"
12- "The Build-Up" (feat Feist)
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Postado por João Paulo

domingo, 7 de dezembro de 2008

Genesis - Nursery Crime (1971) + Foxtrot (1972)

Os outros grandes méritos do Genesis, com certeza à altura do aclamado "Selling England By The Pound", ficam para "Nursery Crime" e "Foxtrot". Estas maravilhas da época progressiva do Genesis, ainda com o teatral Peter Gabriel como frontman, são a base de todo o respeito que o grupo herdou por seu trabalho.

Não é por menos. As duas obras juntas contém quatro das cinco principais composições que fizeram do Genesis um dos ícones do progressivo. Estes destaques ficam para "The Musical Box" e "The Fountain Of Salmacis" em "Nursery Crime" e, em "Foxtrot", para "Watcher Of The Skies" e à fabulosa "Supper's Ready". O 5º destaque fica para "Firth Of Fifth", de "Selling England By The Pound".

Foxtrot



1- Watcher Of The Skies (7:22)
2- Time Table (4:47)
3- Get'Em Out By Friday (8:36)
4- Can-Utility and The Coastliners (5:46)
5- Horizons (1:43)
6- Supper's Ready (22:51)

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Nursery Crime



1- The Musical Box (10:30)
2- For Absent Friends (1:48)
3- The Return Of The Giant Hogwee (8:10)
4- Seven Stones (5:11)
5- Harold The Barrel (3:01)
6- Harlequin (2:56)
7- The Fountain Of Salmacis (7:54)

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postado por Caio Bucaretchi

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Van der Graaf Generator - Godbluff (1975)

Van der Graaf Generator é outra das bandas representantes do Rock Progressivo britânico que floresceu na década de 70. Apesar da qualidade sonora, o conhecimento quanto a banda se restringe, hoje, principalmente dentre os mais aficcionados pelo gênero, não muito mais que isso. Mesmo assim, o grupo liderado pela explosiva figura de Peter Hammill, com sua voz rouca e ecoante e pelos saxofones sintetizados de David Jackson, merece muito mais reconhecimento que apenas uma consideração tímida de um grupo seleto e resumido.

É difícil dizer que um grupo de rock progressivo se destaca dos demais, pois chega a ser pleonástico. Apesar de terem características em comum, poucos efetivamente se parecem. Van der Graaf, no entanto, inova em praticamente todos os aspectos. A objetividade musical, a potência sonora e a alternância de ritmos dão um ar transcedental a todas as obras de prestígio do grupo. Talvez exatamente por esta total marginalidade genérica, a música do Van der Graaf Generator seja uma das mais difíceis de se assimilar. Sim, acredito que são poucos os que baixarão este disco e REALMENTE se apaixonarão pelo mesmo.

Bom, talvez isto não aconteça no caso de Godbluff. Arrisco-me a dizer que a grande obra do grupo é mesmo o renomado disco Pawn Hearts, aclamado como uma das mais brilhantes pérolas do progressivo. Porém, Pawn Hearts é pra poucos. Godbluff é um dos grandes prestígios do grupo, e de certa maneira um disco mais acessível, que promete vários momentos de êxtase.

Godbluff é uma obra conceitual. Assim como outras obras do Progressivo como The Dark Side Of The Moon e Illusions On A Double Dimple, Godbluff resulta do aglomerado de canções diversas que se interrelacionam harmonicamente como uma peça única, assim como um quebra-cabeças completo. Desta metáfora, infere-se que ouvir uma música do álbum, somente, não é apropriado para sua total apreciação.


Os momentos de êxtase, surgem já na abertura. "The Undercover Man" aparece como um recurso útil, capaz de absorver totalmente o ouvinte à atmosfera do disco. Nesta faixa, particularmente, Peter Hammill, resume um pouco de sua capacidade vocal abismal. "Scorched Earth" é a parte mais profunda e violenta de "The Undercover Man", ordenada de tal maneira a causar calafrios na espinha. "Arrow" inicia o segundo momento do álbum, utilizando-se da alternância entre ritmos mais pesados e medianos. "The Sleepwalkers" inicia um terceiro momento e, neste caso, outra característica quase que particular de VdGG. Inicia-se um tema e, durante o desenvolvimento da composição, pouco retomam-se elementos de sua criação. Nisso, refiro-me a temas em geral. A música em si não se resume a um tema único, mas à integração de vários.


Ah, e por favor, faço um apelo aqui que ao menos comentem os tópicos. É chato o fato de postarmos material, sabermos (somente agora) que realmente existe gente baixando e sem elas deixarem pelo menos um comentário para sabermos de sua existência. Isto é, em partes, responsável pelo parcial abandono do blog. Um mero "oi" já seria um gesto realmente significativo. Obrigado.


1- The Undercover Man (7:26)

2- Scorched Earth (9:49)

3- Arrow (9:46)

4- The Sleepwalkers (10:32)

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postado por Caio Bucaretchi