domingo, 21 de março de 2010

Glauco Villas Boas ( 1957- 2010)

Amanheceu triste, fatídico dia 12 de Março de dois mil e dez. Tomei ciência disso quando abri a página principal, anunciando, apocalipticamente, a morte de Glauco e seu filho.

Glauco, o cartunista? Tem certeza?

Sim, aquele mesmo. Geraldão, geraldinhos, geraldos, casal neura e aquelas personas-reflexos-de nós mesmos que enchiam as páginas de jornais e revistas.

Um vazio. Lacuna, ausência. Um segundo arrastou-se longo, esquisito. Seco, a garganta balbuciando involuntariamente. Estranhamento distante, aquilo era possível? Pesadelo Brasileiro!

E era possível...

-Glauco, o cartunista? Tem certeza?
-Sim, aquele mesmo- ouvi os comentários distantes numa sala de aula vazia, mas repleta de geraldos, que brotavam ali e acolá, mas,veja bem, puxa! somos nós mesmos.

Que descansem em paz.