sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Rapidinhas - The Vines


Estilo: Rock/Indie/Garage/Psicodélico

Origem: Austrália (2000)

Integrantes:

-Craig Nicholls [Vocal e Guitarra]
-Ryan Griffiths [Guitarra]
-Hamish Rosser [Bateria]
-Patrick Matthews [Baixo]

Influencias: Suede, The Verve, Nirvana, Beatles, Beck, Pavement, Ac/Dc, Oasis, Velvet Undergorund

Discografia:

-Highly Evolved(2002)
-Winning Days (2004)
-Vision Valley (2006)
-Melodia (2008)

Eis aqui um dos cd's mais prestigiados da banda, "Vision Valley" - Muito recomendado para quem quer conhecer a banda - Enjoy!

1. Anysound
2. Nothin´s Comin'
3. Candy Daze
4. Vision Valley
5. Dont Listen To The Radio
6. Gross Out
7. Take me Back
8. Going Gone
9. Fuck Yeah
10. Futuretarded
11. Dope Train
12. Atmos
13. Spaceship

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by Thiago Loyolla

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Morre Richard Wright/ Pink Floyd - The Dark Side Of The Moon

Morreu hoje (15/09/08) Richard Wright, aclamado tecladista e membro fundador de um dos mais famosos grupos de Rock Progressivo, Pink Floyd, aos 65 anos. Wright participou das duas formações da banda, com sua primeira junto a Syd Barrett, Roger Waters e Nick Mason e a segunda com a posterior saída de Syd Barrett e entrada de David Gilmour. Mais tarde, seria demitido da banda por certos desentendimentos com o então líder do grupo , o baixista Roger Waters, durante a gravação do disco "The Wall" (uma das ações mais polêmicas da história da banda, resultando até na certa infâmia que Waters carrega no conceito de alguns fãs).

Considerado por grande parte dos fãs como talvez o melhor músico do Pink Floyd, a morte de Rick Wright acaba com todas as expectativas de uma possível reunião do grupo, a não ser que esta aconteça como uma homenagem à sua morte. A falência resulta de uma breve batalha contra o câncer. Não é especificado nas fontes qual o tipo de câncer que a causou, devido a pedido da família.

Dentre suas grandes contribuições para o Pink Floyd, Waters escreveu duas das aclamadas composições que integram a obra magistral do grupo, "The Dark Side Of The Moon", sendo estas as faixas "The Great Gig In The Sky" e "Us And Them". Mais uma grande perda para a música Da esquerda para a direita: Nick Mason, Syd Barrett, David Gilmour (em baixo), Roger Waters e Richard Wright.

Mais Informações
AQUI.

Em nossa homenagem ao falecido Richard Wright, fica o download para os interessados do famoso álbum conceitual da banda, "The Dark Side Of The Moon", com amplas contribuições do tecladista.


1- Speak To Me/Breathe In The Air (3:58)
2- On The Run (3:35)

3- Time (7:05)

4- The Great Gig In The Sky (4:47)

5- Money (6:23)

6- Us And Them (7:50)

7- Any Colour You Like (3:26)

8- Brain Damage (3:51)

9- Eclipse (2:01)


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(NOVO LINK!)

postado por Caio Bucaretchi

domingo, 14 de setembro de 2008

Passport - Infinity Machine (1976)

Passport é outra das bandas setentistas de influência no movimento de Jazz-Fusion que se iniciou na década em questão. Famosa especialmente pelo trabalho de seu excelente Saxofonista, Klaus Doldinger, o grupo parece se sustentar em inspirações musicais distintas, sejam de músicas do mundo, como pode ser notado no álbum resultante da viagem de Klaus ao Brasil, "Iguaçu", e também de gêneros, assimilando alguns quês do Funk, do Rock Progressivo e, claro, do Jazz em si. O resultado de toda essa mescla experimental na fusão dos estilos resulta na excelência do trabalho do grupo, como pode ser notado principalmente no álbum Infinity Machine.

A banda, oriunda da Alemanha, com uma formação que parece lembrar os padrões do Jazz Tradicional, com Klaus Doldinger no Saxofone, Wolfgang Schmid no baixo, Kristian Schultze nos teclados e sintetizadores e Curt Cress, que trabalhou também com grupos como Triumvirat, na bateria. Apesar da formação, o grupo foge a qualquer padrão mais "conservador" assim digamos, em relação a este Jazz mais tradicional, inovando em todos os momentos.

Infinity Machine é, para mim, dentre os álbuns que escutei, o grande trabalho do grupo. O álbum de 1976 se opõe totalmente ao som refletido um ano antes em Cross-Collateral, que se aproxima do Rock Progressivo. Em Infinity Machine, a banda ausenta-se do experimentalismo excessivo do disco anterior e estabelece um som mais objetivo, não se ausentando, porém, das magníficas improvisações e sons alternativos, que acabam por tornar-se a marca registrada da banda.

O álbum abre com "Ju Ju Man", um dos grandes destaques. Nesta faixa, principalmente, nota-se o trabalho da banda em sustentação com um estilo mais Funk. "Morning Sun", em seus altos momentos traz uma sonoridade mais calmante e exótica, seguida de "Blue Aura" que, em alguns momentos, lembra bastante o "Weather Report", o que leva a crer que, talvez, a banda de Zawinul teria buscado algumas influências em Passport. A faixa-título do álbum, "Infinity Machine", lembra bastante às composições mais progressivas e atrevidas do Jazz-Fusion. Esse recurso de aproximação ao Rock Progressivo teria sido, também, usado em larga escala pelo Mahavishnu Orchestra de McLaughlin. "Ostinato" é uma das belas composições do álbum, principalmente pelo timbres utilizados e a ambientação e harmonia instrumental atrativa. "Contemplation" fecha o álbum em grande estilo, lembrando até alguns trabalhos mais leves de Miles Davis, em quem a banda provavelmente buscou certa inspiração. Com certeza um dos grandes momentos do Fusion europeu!

1- Ju Ju Man (10:08)
2- Morning Sun (5:49)
3- Blue Aura (3:04)
4- Infinity Machine (5:13)
5- Ostinato (7:38)
6- Contemplation (6:38)

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postado por Caio Bucaretchi

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Crucis - Los Delirios Del Mariscal (1976)

Crucis é uma banda argentina de Rock Progressivo que surgiu na época áurea do gênero, ou seja, na década de 70. O grupo tem dois álbuns lançados: Crucis e Los Delirios Del Mariscal. Vergonhosamente, eu, no momento, conheço apenas o segundo álbum. No entanto, é o bastante para se afirmar que este é com certeza uma das pérolas do Progressivo.

Logo na primeira vez que o ouvi, fiquei impressionado com a qualidade do som produzido pelos hermanos. Com Gustavo Montesano na guitarra e nos vocais, José Luis Fernández no baixo, Daniel Frenkel na percussão e Daniel Oil nos teclados e sintetizadores analógicos, o som do grupo muito se assemelha em alguns momentos ao Rock Progressivo da Europa Ocidental, mas, como toda boa banda seguidora do estilo, traz também suas peculiariedades. As influências de ritmos mais latinos não se faz com tanta relevância, mas ela com certeza está lá. O que mais se destaca é, principalmente, algumas orientações para o Jazz-Rock, aproximando-se do Jazz-Fusion.

O disco abre com "No Me Separen De Mi", a única faixa deste que conta com vozes. Apesar de no começo o som parecer até meio cafona, no desenvolver do tema, tem-se uma das mais belas e contagiantes canções do álbum. Na faixa-título, "Los Delirios Del Mariscal", nota-se nitidamente a influência do Jazz-Fusion e, no fim, 10 minutos de música parecem insuficientes para transmitir todo o sentimento contido na excelente composição. "Pollo Frito" progride praticamente na mesma ambientação da faixa que a antecede, porém, utilizando-se de variações rítmicas e harmônicas. O álbum fecha com "Abismo Terrenal", com o uso incansável de sintetizadores e de sons eletrônicos que dão origem à música mais bizarra do álbum, como o nome já sugere. Também marcada por vários improvisos sendo pelo menos um para cada instrumento, é outra das faixas magníficas de um álbum igualmente magnífico.

1- No Me Separen De Mi (6:08)
2- Los Delirios Del Mariscal (10:06)
3- Pollo Frito (5:44)
4- Abismo Terrenal (12:30)

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postado por Caio Bucaretchi

domingo, 7 de setembro de 2008

Ten Years After (4)



O Ten Years After nasceu nas ruas e Pubs Londrinos na década de 60. Misturando muito rock'n roll, blues e jazz tocados com responsabilidade e brilhantismo, a banda extrapolou os limites dos bares londrinos para conquistar o universo. O Ten Years After é um momento único na música, porque apesar de serem influenciados por várias bandas, nenhuma se assemelha a ela por completo. Isso se deve principalmente à Alvin Lee, o guitarrista da banda: sua maneira de tocar, com licks e riffs rápidos e bem feitos, com texturas que dialogam entre o blues e o jazz arranjados para o rock'n roll o fazem um dos magos da história da guitarra.




Alvin é o primeiro guitarrista a fazer solos em alta velocidade, influenciando nomes como Blackmore e Randy Rhoads, que abriram as portas da guitarra rápida para o mundo. Mas Alvin usava isso ao seu favor, e tocava as notas com paixão, não com o exibicionismo barato que caras com Vai e Malmsteen sobrepõe a Música para satisfazerem seus gigantescos egos e serem adorados pela molecada boba.






A banda foi acusada de a partir do álbum A Space In Time gravar albúns com apelos comerciais, deixando de lado a faceta psicodélica. Não posso dizer isso com certeza completa, pois tive poucos contatos com esses álbuns, mas o fato de acusar o Space In Time de ser comercial por possuir músicas menos compridas é um erro, uma vez que esse álbum possui vários experimentalismos, com texturas diferentes, o que definitivamente não o caracteriza como um álbum comercial.

sábado, 6 de setembro de 2008

Camel - Moonmadness (1976) + The Snow Goose [repostagem] (1975)


Camel é uma banda britânica de Rock Progressivo. Já havia sido postado o álbum "The Snow Goose" do grupo aqui no blog, mas este foi deletado por acidente, portanto, será repostado. A resenha, no entanto, tratará de outro disco do grupo: Moonmadness.

O álbum Moonmadness foi lançado um ano depois de "The Snow Goose" e completa a primeira fase da carreira do grupo, sendo o último álbum com a formação clássica do grupo. Depois da dissolução, a banda passaria a fazer um som um pouco menos ligado ao progressivo e tendendo mais aos lados do Pop, onde passaria por um tempo. Esta formação clássica consistia do tecladista Peter Bardens; o guitarrista Andrew Latimer (que também assumia a flauta transversal em alguns momentos); o baixista Doug Ferguson e o baterista Andy Ward.

Moonmadness completa a tríade de álbuns geniais do grupo, sendo estes o próprio Moonmadness, The Snow Goose e Mirage. Ao contrário dos dois álbuns que o antecedem, este disco procura ausentar-se das influências literárias (Sendo Mirage em alguns momentos influenciado por "O Senhor dos Anéis" de J.R.R Tolkien e The Snow Goose pelo livro "The Snow Goose" de Paul Gallico, escritor americano) e fazer um som um pouco mais ligado aos músicos que o integravam, apenas baseando-se nas inspirações e idéias do grupo. Outra coisa que o grupo retoma nessa etapa intermediária da carreira é a presença dos vocais nas composições, o que ficou de fora em The Snow Goose.

O álbum abre com Aristillus, uma faixa rápida e totalmente estruturada nos sintetizadores de Bardens, é como uma iniciação ao álbum, assim como The Great Marsh em The Snow Goose. "Song Within A Song" é um dos grandes destaques do álbum, com vocais sintetizados e várias alternâncias rítmicas no desenvolvimento do tema. "Chord Change" é o primor instrumental do álbum, faixa esta que apesar de conter vozes, elas fazem a mesma função de qualquer outro instrumento que integra. Notam-se até algumas influências Jazzísticas. "Spirit Of The Water", tem dois destaques no álbum, a faixa principal e a bônus. Ambas são excelentes e acalmantes. A principal diferença entre as duas não está nos sentimentos transmitidos, mas na instrumentação, sendo a principal estruturada por diferentes instrumentos, e a bônus um ótimo concerto de piano arranjado por Bardens. "Another Night" contrapõe-se às ambientações antes apresentadas, trazendo temáticas sonoras que ora se aquecem, ora esfriam. "Air Born" segue nas mesmas tendências da anterior. A presença da flauta e dos sintetizadores se completam para dar origem a uma bela canção, tanto em sua parte instrumental como a vocal. "Lunar Sea" fecha o álbum com chave de ouro em outra faixa instrumental. Considerando-se que Bardens seria, mais tarde, um dos simpatizantes à criação da música eletrônica, alguns verão semelhanças consideráveis nos timbres utilizados pelos sintetizadores nesta canção em particular com as tendências musicais que se estabeleceriam algumas décadas depois. Mais um ótimo álbum de uma igualmente ótima banda.

Moonmadness
1- Aristillus (1:57)
2- Song Within A Song (7:14)
3- Chord Change (6:44)
4- Spirit Of The Water (2:07)
5- Another Night (6:57)
6- Air Born (5:03)
7- Lunar Sea (9:10)
Faixas-Bônus
8- Another Night [Single Version](3:24)
9- Spirit Of The Water [Instrumental](2:13)
10-Song Within A Song [Live](7:14)
11-Lunar Sea [Live](9:51)
12-Prepartion/Dunkirk [Live](9:32)

The Snow Goose
(REPOSTAGEM)
1-The Great Marsh(2:03)
2-Rhayader(3:02)
3-Rhayader Goes To Town(5:20)
4-Sanctuary(1:06)
5-Fritha(1:19)
6-The Snow Goose(3:12)
7-Friendship(1:44)
8-Migration (2:02)
9-Rhayader Alone (1:50)
10-Flight Of The Snow Goose(2:41)
11-Preparation(3:59)
12-Dunkirk(5:20)
13-Epitaph(2:08)
14-Fritha Alone(1:41)
15-La Princess Perdue(4:44)
16-The Greath Marsh(1:41)

Moonmadness
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The Snow Goose
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postado por Caio Bucaretchi

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Emerson, Lake & Palmer - Emerson, Lake & Palmer (1970)

Na passagem dos anos 60 para os 70, começavam a surgir os chamados "supergrupos", resultantes da união de músicos de diferentes bandas compondo outra diferente. Também é nessa época que começa a se projetar o Rock Progressivo. Os primeiros passos deste estilo um tanto, vanguardista, por assim dizer, dá-se principalmente pelo primeiro álbum da banda King Crimson, "In The Court Of The Crimson King".

Emerson, Lake & Palmer surge justamente nessa época e, levando em conta que o baixista/guitarrista/vocalista Greg Lake integrava o mesmo King Crimson antes citado, um ano antes do surgimento de ELP, não era de se esperar que a orientação artística do grupo fosse tomar qualquer outro rumo. Deve se levar em conta que os três músicos compunham a alta "estirpe" do ramo musical na época, portanto a expectativa na união era imensa, mas, acima de tudo, incentivada.

Dito isto, Greg Lake, ex-King Crimson; Keith Emerson, o aclamadíssimo tecladista do The Nice e Carl Palmer, o excelente baterista que antes integrava a banda Crazy World Of Arthur Brown (que por sinal, eu nunca escutei e vou procurar me informar) passam a dedicar-se excepcionalmente ao experimentalismo progressivo, inspirando-se principalmente na música Clássica, psicodélica no Blues e, em menor escala, no Jazz. A contribuição do grupo para a música viria a inspirar outras bandas progressivas. Um exemplo é o Triumvirat (Para quem se interessar, há o álbum Illusions On a Double Dimple aqui no blog).

Dentre vários trabalhos excepcionais como Brain Salad Surgery, Tarkus e Trilogy, o álbum de lançamento, Emerson, Lake & Palmer é em muitas ocasiões esquecido. Não se deve associar este esquecimento, no entanto, ao que seria um álbum ruim. O disco traz alguns dos grandes sucessos da banda. As ótimas Knife Edge e Take A Pebble são exemplos, destacando-se em ambas as composições recheadas de influências eruditas, no que diz respeito à composição e a harmonia musical.

Se levarmos em conta a influência clássica isoladamente, ela se dá, ainda mais latente do que em "Knife Edge" e "Take A Pebble, nas ótimas faixas instrumentais "The Barbarian" e "The Three Fates", em ambas destacando-se a excepcional aptidão técnica de Keith Emerson. Seguida de "The Three Fates", vem outra faixa instrumental: Tank. Nessa, porém, as influências clássicas ainda que permeiem o tema, são menos nítidas. Aqui se nota principalmente a construção de um som mais progressivo que em suas anteriores (com excessão de Knife Edge, que também é extremamente marcada por essa estruturação). O álbum se encerra com "Lucky Man". Nesta faixa, particularmente, nota-se as influências de outros estilos. Apesar de esbanjar certa inclinação progressiva, principalmente pela presença dos sintetizadores e as mudanças súbitas do tema mais para o final da música, têm-se nítidas influências do Folk. Isto chega a ser bastante peculiar vindo de uma banda como ELP, que muito pouco se dedicará a este tipo de estilo.

1- The Barbarian (4:32)
2- Take A Pebble (12:32)
3- Knife Edge (5:09)
4- The Three Fates (7:43)
5- Tank (6:52)
6- Lucky Man (4:38)

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postado por Caio Bucaretchi

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Béla Fleck & The Flecktones - Live Art (1996)

A primeira vez que ouvi o nome de Béla Fleck & The Flecktones foi ano passado, por intermédio de um amigo que iria a um show deles. Procurei algum material do grupo na Internet nas principais fontes como blogs e redes de p2p (estas últimas atualmente em baixa), fora algumas coisas no Youtube que, à primeira vista, não me interessaram muito. Este ano, o mesmo amigo veio comentar comigo sobre a possibilidade de freqüentar a outro show do grupo. Dessa vez fui mais a fundo e procurei mais material deles, e não me arrependo em momento algum de ter tido contato com alguns dos trabalhos do grupo. Excelentes, por sinal.

Apesar de ainda não conhecer muita coisa a fundo sobre a banda, "Live Art", dentre alguns dos álbuns que escutei, foi o que me chamou mais atenção. Digamos assim... foi amor à primeira "ouvida". Mesmo sendo meio cético quanto à formação inovadora da banda mencionada, arrependo-me profundamente de não ter tido contato com esse tipo de som ano passado quando tive a oportunidade. Pois bem, a tão bizarra formação consiste de Béla Fleck no banjo; Victor Wooten no baixo elétrico; Jeff Coffin no sax e o irmão de Victor Wooten, Roy Wooten na "bateria elétrica". Caso tenha estranhado este último instrumento, não, você não leu errado. A criação desta bateria é de autoria de Roy Wooten mesmo, talvez por isso o quase que total desconhecimento (do instrumento).

Bom, vamos ao que interessa. A música. A fusão de diferentes gêneros se faz presente em grande escala. Do Jazz ao Bluegrass e de certa maneira, do Funk ao Country e até no que diz respeito a alguns "antropofagismos" culturais, utilizando-se, de vez em quando, de ritmos célticos, clássicos e, por que não, "épicos". O som resultante acaba sendo original, até por causa da peculiar formação da banda, mas principalmente pela exacerbada aptidão técnica dos instrumentistas, especialmente nas performances ao vivo que acabam significando boa parte do tempo em improvisos não menos merecedores de elogios que os próprios músicos.

Se o destaque são as performances ao vivo, Live-Art se encaixa perfeitamente. O álbum duplo traz grandes Hits do grupo, tais como "Stomping Grounds" e "The Sinister Minister", também acompanhado de outra canções igualmente ótimas. E o melhor. Ao vivo! O álbum é o resultado da gravação das melhores performances dentre vários Shows realizados pelo grupo de 1992 a 1996.

No primeiro CD, os principais destaques ficam para a faixa de abertura, "New South Africa" e também para "Stomping Grounds", "Bigfoot", "Flying Saucer Dudes"e a jazzística "Vix 9".
O segundo álbum não fica em nenhum momento abaixo da qualidade do primeiro. A primeira faixa deste figura improvisações no baixo de Victor Wooten em cima do tema de "Amazing Grace". Os demais destaques ficam para a homenagem do grupo aos Beatles, com uma ótima versão de "Oh, Darling" (ênfase no ótima), "Blu Bop", a country "Cheeseballs in Coutown" e a um dos grandes hits do grupo, "The Sinister Minister".

CD 1
1- Intro (0:39)
2- New South Africa (4:43)
3- Stomping Grounds (5:26)
4- Lochs Of Dread (5:46)
5- Bigfoot (7:33)
6- Far East Medley (7:21)
7- Flying Sauce Dudes (5:35)
8- Ufo Tofu (3:38)
9- Interlude-Libation/ The Water Ritual (3:06)
10- Vix 9 (6:02)
11-The Message (9:16)

CD 2
1- Improv/Amazing Grace (6:46)
2- Shubbee's Doobie (4:40)
3- Oh Darling (6:21)
4- Blu-Bop (7:36)
5- Sunset Road (5:56)
6- More Luv (7:43)
7- Early Reflection, Bach, The Ballad (6:09)
8- Cheeseballs In Cowtown (5:38)
9- The Sinister Minister (7:30)
10-Flight Of The Cosmic Hippo (4:55)

CD 1
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CD 2
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postado por Caio Bucaretchi