sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Uzva - Uoma (2006)


Uzva é um dos grandes ícones musicais do Século XXI... tecnicamente, claro, pois não é lá muito conhecido mundo afora. A sonoridade da banda finlandesa mistura influências que variam do Rock Progressivo ao Jazz-Fusion e ao Folk e também boa influência das músicas do mundo. Esta mistura rica dá-se também pela multi-instrumentalidade característica do grupo. Só para se ter uma noção, são 8 os integrantes do grupo: Heikki Puska na guitarra solo; Olli Kari em instrumentos que acrescentam uma sonoridade exótica, o xilofone e a marimba; Jarmo Rouvinen nos sopros, como Saxofone e Flauta; Inka Eerola no violino; Antti Hermaja no trombone, Lauri Kajander na guitarra base; Antti Kivimäki no baixo e, finalmente, Ville Väätäinen na bateria.

O álbum Uoma é puramente instrumental e, até agora, o melhor trabalho do grupo em minha opinião. Neste disco, particularmente, o som final aproxima-se mais do Fusion que do progressivo, trabalhando-o em cima das músicas do mundo, como pode ser notado nas faixas "Chinese Daydream", "Vesikko" e "Arabian Ran-Ta".

O disco abre com "Kuoriutuminen" (partes 1, 2 e 3). Nesta excelente música é possível ressaltar uma característica marcante da musicalidade do grupo: A apresentação de um tema calmo que, por meio de muita improvisação e pegada, acaba migrando para um som mais trabalhado e pesado. Isto também se evidencia em "Different Realities", talvez a mais puramente "Fusion" do álbum. O álbum encerra com "Lullaby", a única faixa que não apresenta a característica "migratória" (até porque seria contraditório), calmamente fechando um dos melhores álbuns que conheci nos últimos meses. O último destaque fica para a capa, decorada com um trabalho artístico simples, porém, lindo.

Vocês não se arrependerão.

1- Kuoriutuminen part 1 (2:11)
2- Kuoriutuminen part 2 (6:18)
3- Kuoriutuminen part 3 (5:08)
4- Different Realities (11:15)
5- Chinese Daydream part 1 (3:12)
6- Chinese Daydream part 2 (5:43)
7- Arabian Ran-Ta (10:00)
8- Vesikko part 1 (4:01)
9- Vesikko part 2 (6:14)
10-Vesikko part 3 (12:57)
11- Lullaby (4:23)

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MYSPACE

postado por Caio Bucaretchi

Genesis - Selling England By The Pound (1973)


Genesis foi uma das mais influentes bandas do cenário progressivo britânico. Após render alguns bons álbuns no gênero, o grupo, no entanto, mudou sua orientação musical radicalmente, fazendo um som mais pop e ausentando-se em grande escala do experimentalismo antes presente em suas obras. Isso deveu-se principalmente à saída do vocalista (e flautista) Peter Gabriel e do guitarrista Steve Hackett, com o baterista Phil Collins assumindo o vocal.

A banda em sua fase áurea do progressivo consistia de Peter Gabriel nas vozes, Steve Hackett na guitarra, Mike Rutherford no baixo, Phil Collins na bateria e Tony Banks nos teclados. Essa formação rendeu as maiores obras progressivas do Genesis: Nursery Crime, Foxtrot e Selling England By The Pound.

Das vezes que ouvi, notei algumas diferenças do progressivo do Genesis, assemelhando-se em alguns aspectos até com Yes (outro dos grandes nomes do progressivo), particularmente em um, em contraposição aos outros grupos do gênero: priva-se em vários momentos do exagerado experimentalismo dos demais (que de vez em quando chega a ser até cansativo). Com isso, digo respeito aos grandes intervalos das composições de outros grupos ou o uso de timbres extremamente inesperados e... bem... progressivos (Insira aqui: coisa que não entendo muito bem). Em resumo, Genesis é Rock Progressivo com menos enrolação, mas sem pecar na qualidade.

Claro que a aptidão musical do grupo também era excelente e ajudou bastante na manutenção de um som mais agradável e menos cansativo. Phil Collins, apesar de soar como um grande boçal ao microfone nos anos seguintes, até consegue ser um bom backing vocal, e, diga-se de passagem, um excelente baterista. Peter Gabriel não é nenhum Ian Anderson na flauta, mas quebra o galho e tem uma ótima voz, o que é o principal. Para Steve Hackett, não há muitas palavras que o descrevam, basta se ouvir o solo de "Firth Of Fifth". Mike Rutherford tem ótimas linhas de baixo e também esbanja categoria e Tony Banks surpreende nas composições e nas bases criativas que sustentam o som do grupo, novamente com destaque para Firth Of Fifth nos temas trabalhados em seu teclado.

Em Selling England By The Pound, os grandes destaques ficam para "Dancing With The Moonlit Knight", "I Know What I Like (In Your Wardrobe)", "The Battle Of Epping Forest", "The Cinema Show" e, claro, "Firth Of Fifth". Era mais fácil dizer praticamente o disco todo, até porque a última faixa do disco, também o encerra muito bem, apesar de sua curta duração. A única mácula mesmo é "More Fool Me", que até se assemelha um pouco ao som que o grupo viria a fazer alguns anos mais tarde.

1- Dancing With The Moonlit Knight (8:04)
2- I Know What I Like (In Your Wardrobe) (4:08)
3- Firth Of Fifth (9:37)
4- More Fool Me (3:09)
5- The Battle Of Epping Forest (11:46)
6- After The Ordeal (4:15)
7- The Cinema Show (11:05)
8- Aisle Of Plenty (1:32)

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postado por Caio Bucaretchi

sábado, 18 de outubro de 2008

Five Iron Frenzy - Quantity Is Job 1


Membros da Banda:



Reese Rope - Lead vocals
Micah Ortega - lead guitar, Vocal
Sonnie Johnston – guitarra
Keith Hoerig – Baixo
Andrew Verdecchio– bateria, Vocal
Nathanael "Brad" Dunham – trompete
Dennis Culp – trombone, Vocal
Leanor Ortega "Jeff the Girl" – saxophone, Vocal


Influencias: Ska-Punk e Heavy Metal


O Album Quantity Is Job 1 é um excelente trabalho do grupo como um todo, variando o seu estilo ao longo de cada música sem perder o padrão e a qualidade, ênfase na musica "Get Your Riot Gear"


Álbum:



1."My Evil Plan to Save the World"
2."All That is Good"
3."Dandelions"
4."One Girl Army"
5."Sweet Talkin' Woman" (ELO cover)
6."When I Go Out"
7."Get Your Riot Gear"
8."The Untimely Death of Brad"
9."These Are Not My Pants (The Rock Opera) (Salsa)"
10."These Are Not My Pants (The Rock Opera) (Meat Loaf)"
11."These Are Not My Pants (The Rock Opera) (Country)"
12."These Are Not My Pants (The Rock Opera) (Heavy Metal)"
13."These Are Not My Pants (The Rock Opera) (R&B)"
14."These Are Not My Pants (The Rock Opera) (Reggae)"
15."These Are Not My Pants (The Rock Opera) (Cha Cha)"
16."These Are Not My Pants (The Rock Opera) (Hip-Hop)"
17."When I Go Out/Kingdom of the Dinosaurs"


Postado por João Paulo

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Easy Rider - Trilha Sonora



Trilha Sonora Perfeita Para Viagens.

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Lado A
"The Pusher" (Hoyt Axton) – Steppenwolf - 5:49
"Born To Be Wild" (Mars Bonfire) – Steppenwolf - 3:37
"The Weight" (Robbie Robertson) – Smith - 4:34
"Wasn't Born to Follow" (Carole King/Gerry Goffin) – The Byrds - 2:03
"If You Want to Be a Bird (Bird Song)" (Antonia Duren) - The Holy Modal Rounders - 2:35


Lado B


"Don't Bogart Me" (Elliot Ingber/Larry Wagner) – Fraternity of Man - 3:05
"If 6 Was 9" (Jimi Hendrix) – The Jimi Hendrix Experienced - 5:35
"Kyrie Eleison/Mardi Gras" (When the Saints) – (Tradicional, arranjo de David Axelrod) - The Electric Prunes 4:00
"It's Alright Ma (I'm Only Bleeding)" (Bob Dylan) - Roger McGuinn – 3:39
"Ballad of Easy Rider" (Roger McGuinn/Bob Dylan) – Roger McGuinn - 2:14

Easy Rider




Peter Fonda: Sabem....este país já foi muito bom.....não entendo o que está acontecendo com ele...
Dennis Hopper: Todos viraram covardes, é isso! Nós nem podemos ficar num hotel de segunda! O cara pensou que nós íamos matá-lo....eles têm medo.
Jack Nicholson: Não Têm medo de vocês, mas do que vocês representam....
Dennis Hopper: cara, para eles, só representamos alguém que tem que cortar o cabelo...
Jack Nicholson: Não, para eles, vocês representam a liberdade!
Dennis Hopper: E qual é o problema? Liberdade é legal!
Jack Nicholson: É verdade, é legal mesmo... mas falar da liberdade e vivê-la são duas coisas diferentes. É difícil ser livre quando se é comprado e vendido pelo mercado,. Mas nunca diga a alguém que ele não é livre...proque ele vai tratar de matar e aleijar para provar que é. Eles falam sem parar da liberdade individual, mas quando veem um indivíduo livre, ficam com medo.
Dennis Hopper: Eu não boto ninguém para correr de medo.
Jack Nicholson: Não. É Você quem corre perigo.





Easy rider, em português "Sem Destino". Lançado em 1969, esse filme é a cena perfeita da contracultura predominante nos anos 60. Em tudo, desde sua posição ideológica, personagens, música, tipos de cenas nas quais a natureza é focalizada e em passagens psicodélicas ( como os 20 minutos quase finais onde os personagens principais viajam em ácido), o filme consagra a contra cultura vigente na época.

Bom, o roteiro do filme é simples. Dois caras vendem uma grande quantidade de drogas, ganham muita grana e lançam-se na estrada sem destino nenhum, pela mítica rota66 dos EUA , buscando alcançar a costa leste. Parece muito simples, e é. Mas o que faz a diferença nesse filme é a fotografia, que compõe todo o corpo do filme : lindas paisagens do interior dos Estados Unidos sendo desbravadas, naquele silêncio da natureza profundo, cortado pelos sons das motos ( que para apreciadores dessas máquinas são um prato cheio, lindas choppers antigas ) e pela trilha sonora ( cujo link para baixar postarei) maravilhosa. Esta , inclusive, varia desde o folk até o psicodelismo e combina perfeitamente com as cenas, transmitindo muita paz. Dessa forma, é a essência dos "road movies"- cenas lindas e a trilha sonora ao fundo- e em todos os filmes desse tipo, há referências ou influências diretas de easy rider, desde "motoqueiro fantasma" até " diário de motocicleta". Em "motoqueiros selvagens", a piada do relógio é uma referência direta: a cena em que Peter Fonda pega o relógio e o joga ao chão, mensagem contra a sociedade e as regras, é parafraseada no filme, bem como sua aparição nesse filme e no "motoqueiro fantasma".






Senhores, ótimo filme.

Ficha técnica:

Sem Destino (Easy Rider, 1969) »

Direção: Dennis Hopper»

Roteiro: Peter Fonda, Dennis Hopper.»

Origem: Estados Unidos»

Duração: 95 minutos»

Elenco: Jack Nicholson, Peter Fonda, Dennis Hopper, Karen Black e Toni Basil




postado por Ricardo

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Nossas Desculpas.

Pedimos desculpas pelo longo período de tempo em que o blog permaneceu inativo. Isto deveu-se tanto aos estudos chatos e rotineiros que vem tomando a vida de nós, pobres vestibulandos e também à viagem de descontração que fizemos semana passada. Não preocupem-se, caros leitores (caso vocês realmente ainda estejam aí). Esta semana, se Deus quiser, ou até mesmo caso ele não queira, atualizaremos essa budega. Curito, caso você esteja lendo isso, eu estou falando no plural porque eu acredito que você vá parar de falar "Nossa, cara... preciso postar algo" e definitivamente poste.

Também nos desculpamos pelos posts deletados. Parece ser algum bug estranho do blogspot. O único problema é que não sabemos o que o causa. Não temam, caros amigos. Os posts deletados serão repostados, assim como novos serão postados.