terça-feira, 29 de dezembro de 2009

The Sound Stylistics - Greasin' The Wheels (2007 - 2008)

É inegável que nestes últimos anos de revoluções nas mídias de comunicação em massa, a internet reinou hegemonicamente. Subjulgou as demais formas de comunicação e, com domínios como o Youtube e até mesmo o Blog, pretende também fagocitá-las aos poucos. Por mais que em momentos nos ponhamos a criticá-la, existem coisas que não teríamos a possibilidade de saborear se não fosse a acessibilidade a esse vasto portal paradoxal, que em momentos aparece como um dos grandes vilões da sociedade patológica do Século XXI, seja por casos escrachados de exposição sexual, seja por outros motivos; mas em outros, aparece inefável como o maior portal de acesso à cultura já desenvolvido na História da Humanidade.

No meu caso, não teria acesso a nem 1/8 do que eu conheço hoje de música se não fosse pela internet. "Sound Stylistics" então, seria um sonho ainda mais distante. Não saberia eu o que estava perdendo, pois trata-se de uma das maiores pérolas da cena Funk inglesa.

Sound Stylistics é uma daquelas bandas que você descobre navegando a esmo pela Internet. Quando se depara com aquele encarte singelo no MySpace, mal pode esperar pela revolução rítmica que, em breve põe em questão tudo o que você conhece de música. Quando já se tem certeza que ouviu de tudo, surgem estas bandas tímidas e revolucionárias. Tão inovador, ao mesmo tempo que se prende a influências tão arraigadas e que, infelizmente, cada vez mais se encontram dissolvidas nos "grandes artistas" da música do jovem Século XXI, com riscos notáveis de desaparecimento. Por outro lado, a tecnologia deste mesmo conturbado Século nos trouxe a possibilidade de acesso infindável a esses redutos de Cultura, onde ela toda se renova e se reafirma nos porões escuros da World Wide Web, enquanto lá fora, na boca e nos ouvidos do povaréu se degrada e se banaliza.

Pois bem, chega de desvios. Vamos ao que interessa. "The Sound Stylistics" é o resultado de uma reunião entre músicos já creditados e renomados no mundo do Jazz e Funk londrino. O organista James Taylor, junto ao baixista Gary Crockett, baterista Neil Robinson e os guitarristas Eddie Roberts e Mark Van der Gucht unem-se aos excelentes Jim Watson (sintetizadores), Dominic Glover (trompete), Nichol Thompson (trombone), todos estes reconhecidos por seus trabalhos na banda Incognito; e Andy Ross e Mike Smith (saxofonistas, sendo este último integrante do Jamiroquai). Como pode notar-se, não somente é um arsenal de músicos com um currículo já consagrado como também um arsenal de Sopros.

Apesar da influências de seus integrantes, o Sound Stylistics não chegou no início de sua formação a emplacar. O primeiro álbum, "Deep Funk", de 2002, teria supostamente virado um item de colecionador, já que nunca havia sido concebido oficialmente, o que veio a acontecer em 2007.

Passados e lamentações à parte, a banda com certeza se reencontra em "Greasin' The Wheels". Assim que se propõe a dar uma voz mais jazzística ao Funk em "Tie One On", o disco já é todo sucessos. Porém, fica melhor ainda em "The Crisis Generator". Esta segue nas linhas da última, mas nos embalos de um dos maiores solos de teclado que meus ouvidos já puderam se dar ao luxo de ouvir. "Crack Away Jack" emplaca um funk cru, com os sopros remetendo-o bastante ao Soul americano. "Eye Of The Storm" já muda de orientações e apresenta a verdadeira salada de maravilhas e ritmos que é este álbum, adicionando agora ares de Fusion, ao mesmo tempo que mantém a marcante pegada funk característica da banda.

Os demais destaques ficam para "The Taking Of Pecham 343", "One For The Road" e "Cornholin", sem desmerecer as demais composições, que mantém-se em um patamar nivelado ao dos grandes mestres que conduziram a gravação de obra tão esplêndida.

1- Tie One On (4:38)
2- The Crisis Generator (4:54)
3- Crack Away Jack (4:13)
4- Eye Of The Storm (5:47)
5- Knucklehead (5:34)
6- The Taking Of Pecham 343 (4:48)
7- The Burner (6:23)
8- Say It Ain't So (5:35)
9- One For The Road (5:25)
10-El Nino (5:28)
11-CornHolin (4:22)
12- Big Pieces (5:02)

OBS: A data de lançamento do álbum está entre 2007 e 2008 no título pois em nenhuma fonte achei algo que estimasse com precisão sua realização. Serve apenas para direcionar e não deve ser utilizado como fonte de informações.

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postado por Caio

sábado, 19 de dezembro de 2009

Blood, Sweat & Tears - Blood, Sweat & Tears (1968)

O Blood, Sweat & Tears foi criado em 1967. Nesta época, aflorava-se a Contracultura Hippie, o que foi um fator determinante para a fama inicial que a banda alçou, já que Al Kooper, um dos fundadores da banda e o "frontman" então, já era conhecido no mundo musical pelo fato de ter participado de alguns shows com grandes artistas e representantes do movimento, como por exemplo Jimi Hendrix.

O contexto do álbum homônimo à banda, porém, está integrado ao período em que David Clayton Thomas, um cantor canadense, assumiu a voz do grupo. O "Blood, Sweat & Tears" assumiu um estilo bem diversificado, marcado pelas influências do Jazz, do Rock e do blues, mesclando-os e criando uma espécie de Fusion. Porém, contrapõe-se ao Fusion padrão, que tendia mais para os arranjos instrumentais e une o vocal como carro-chefe da música.

O álbum "Blood, Sweat & Tears" foi o segundo da banda e talvez o trabalho mais marcante desta, considerando que, após o lançamento deste e a saída de Al Kooper, o grupo nunca mais alcançou o mesmo sucesso. O disco é marcante do início ao fim, porém destacam-se as músicas "Smiling Phases","Spinning Wheel" e "Blues pt.2".

1 - Variations On A theme By Erik Satie (2:30)
2- Smiling Phases (5:11)
3- Sometimes In Winter (3:09)
4- More and More (3:04)
5- And When I Die (4:06)
6- God Bless The Child (5:56)
7- Spinning Wheel (4:08)
8- You've Made me So Very Happy (4:19)
9- Blues pt.2 (11:43)
10- Variations On A theme By Erik Satie (1:40)

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postado por Caio

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Me acertem um tiro na cabeça.

Me acertem um tiro na cabeça, por favor.
E acabem com esse tédio.
Uma carcaça morta pesadamente segurando meus pés. Me impede.
Me acertem um tiro em minha mente, por favor.
Já nem sinto mais o perfume do jardim.
Nem o sol entrando na janela do quarto.
Morra tédio, morra.
A noite está quente, mas as ruas são feitas de matéria negra e de solidão.
Chovem rostos desformes, e o caos toma conta do coletivo de bois no matadouro.
Próximos de serem fatiados e virarem embalagens.
Um motim de violência e revolta inexplicável, mas sincera.
Explodam as casas daquela avenida morta.
Pisotearam, esmagaram, massacraram, gritaram.
Mas o tédio continua ali, inerte, no alto da montanha, rindo de sua onipotência..
E acertaram um tiro em minha cabeça.
E voou restos de miolos podres, já corroídos pelo tédio.
E o sangue preguiçoso que demoro pra começar a escorrer. Porque era acomodado em seu leito lerdo de fluxo.
E aquele vício, aquele ar putrefato, irrespirável, um bafo quente e pesado que me envolvia repentiamente me abraçou, sufocando-me.
Sentia nojo.
Mas não conseguia me soltar.
E eu estava deseperado, com um grito gigantesco preso na garganta.
Mas não conseguia me libertar.
E eu fui assim, me minimizando, até virar uma engrenagem do motor, um boi no abatedor.
E minha cabeça explodida e sangrando pesava.
E o tédio contiuava alí, em cima, poderoso, ainda mais forte, mais poderoso, rindo e se deliciando da minha miséria.
Desgraçado. Morra.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A Onda - Movimentos Totalitários, Governos Nazi-Fascistas



A idéia de fazer o post sob "A Onda" veio do post abaixo feito pelo meu grande amigo Ricardo, com seu tipíco discurso totalitário e entusiamado, beirando o lunatismo, mas sem perder a razão, é claro. (caso leia isto, Ricardo, não passa de uma brincadeira, mantenha a esportiva ^^)

A Onda é um filme já filmado três vezes, de formas completamente diferentes, mas mantendo sempre a fidelidade ao roteiro original, que no final das contas é o que deve sempre ser considerado primordial em qualquer filme.
O filme aborda o funcionamento dos mecanismos que levaram ao nascimento do sentimento Nazi-Fascista, mostra como o anti-semitismo, xenofobismo e até mesmo o puro preconceito podem se instalar em uma sociedade considerada desenvolvida e consciente.
O que mais chama a atenção no enredo é seu desenvolvimento, o sentimento de nacionalismo e de poder atravez da ordem, como surge e abraça os que estão ao seu alcançe.
Durante todo o filme a ficção absorve a atenção dos espectadores e ao fim choca-os com a frase que antecede os créditos: "Baseado em fatos reais". Causando reflexão nos dispostos a compreender a sociedade humana e seu comportamento perante o poder e a ordem, e se Hitler, Stálin, Mussolini e outros eram monstros, ou apenas parte de algo maior.

Sinopse:

Um professor do ensino secundário propõe aos seus alunos uma experiência que tem como objectivo perceberem como funciona um regime totalitário. Os alunos iniciam então o projecto que terá consequências trágicas. Ao fim de alguns dias, noções inicialmente inofensivas tornam-se um verdadeiro movimento: a Onda. E ao terceiro dia, os alunos começam a excluir e perseguir aqueles que não se unem à causa. Quando o conflito explode e a violência vem ao de cima, o professor resolve terminar o projecto. Mas é demasiado tarde, a Onda já é incontrolável.


Informações Técnicas (2008)

Título Nacional: A Onda
Título Original: Die Welle
Ano de Lançamento: 2008
País de Origem: Alemanha
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 102 minutos
Diretor: Dennis Gansel
Escritor: Dennis Gansel/Todd Strasser

Elenco
Jürgen Vogel ... Rainer Wenger
Frederick Lau ... Tim Stoltefuss
Max Riemelt ... Marco
Jennifer Ulrich ... Karo
Christiane Paul ... Anke Wenger
Jacob Matschenz ... Dennis
Cristina do Rego ... Lisa
Elyas M'Barek ... Sinan
Maximilian Vollmar ... Bomber


Abaixo segue o link para Download da mais recente filmagem , de 2008, e os links do filme no youtube, no entanto este é uma versão americana e não tão boa quanto a atual ou a clássica.

Download, filme 2008.

Parte 1 do Filme no Youtube.

Leitores, fico grato pela atenção e recomendo novamente o filme a todos que leêm nosso blog e tem interesse no assunto.
Um Grande Abraço a Todos.

Postado por: João Paulo

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

The Jazz Crusaders - Chile Con Soul (1965)

Tá aqui o único disco que conheço deste grupo americano de Jazz. Infelizmente, pelo menos para mim, tem sido muito difícil achar material deles em qualquer lugar da internet. Por outro lado, se todos os discos tiverem a mesma qualidade de Chile Con Soul, minha busca será compensada.

The Jazz Crusaders é uma banda norte-americana fundada na década de 60. A variedade de influências presentes na música do grupo é fantástica. Fiquei impressionado ao me dar conta que se tratava de um grupo norte-americano, pois a marca maior de seu som é a forte presença de ritmos latinos.

A coluna cervical da banda está nos sopros. Para os flautistas e saxofonistas de plantão, este disco é um prato cheio. O piano, seguindo o estilo do jazz cubano também adiciona um tempero essencial e os vários instrumentos de percussão proporcionam o toque final desta salada de ritmos. O resultado é uma das mais originais bandas de Jazz até então.

Dentres as influências do grupo, estão principalmente os ritmos latinos, como a música cubana e a salsa; mas também há, no fundo, a presença do soul e do jazz. Por mais que possam parecer antagônicos, a união desses estilos é feita com tal sutileza e maestria que tudo parece de uma soberana naturalidade.

Muito recomendado a todos, ainda mais àqueles que querem fugir um pouco do jazz-standard para um tipo mais eclético de música.

1 - Água Dulce [sweetwater] (5:25)
2 - Soul Bourgeoisie (7:25)
3- Ontem A Note (4:20)
4 - Tough Talk (2:39)
5 - Tacos (4:09)
6 - Latin Bit (4:09)
7 - The Breeze And I (5:09)
8- Dulzura (4:37)

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

As Irmãs da Providência


O MySpace e a internet podem ter seus valores negativos na visão "marketeira" de se enxergar o todo. O portal Online tem custado milhões à indústria fonográfica e parece apontar para um futuro de cultura-livre, queiram ou não os graúdos donos dos selos de gravadoras.

Afastando-se dessa visão, a rede nos reserva muitas surpresas, fora a praticidade de divulgação para novas bandas. As Irmãs da Providência foi uma surpresa agradável. Ao ser informado sobre a existência da mesma por uma amiga, cantora da banda, fiquei curioso. Mais do que curioso, fiquei extremamente impressionado com toda a qualidade esbanjada pelo grupo.

A banda, formada principalmente por alunos do curso de Artes Plásticas da Unicamp surgiu em 2006. Desde então, vem fazendo shows em eventos na cidade de Campinas e divulgando seu nome. O grupo foi inclusive convidado a tocar na Virada Cultural de 2009 em Campinas, mas infelizmente o evento foi cancelado.

Com um som que mistura diversas influências, a banda não se limita somente a um estilo bem definido e marcado, mas trabalha bem em todos os que se dispõe a interpretar, principalmente em cima do "folk". O resultado final lembra muito o bom e velho "Secos e Molhados", com algumas influências também de "Os Mutantes" e do bom e velho "Clube da Esquina" de Milton Nascimento.

Vale a pena conferir e, não se preocupe, Manu. No próximo show de vocês estarei lá!

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postado por Caio Bucaretchi

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Desculpas (2)

Perdão aos leitores se houver alguma demora, pois todos quem ultimamente posta ou é universitário ( correria só) ou está no cursinho/trabalhando ( que não é para menos).

Por favor façam barulho MESMO com os links defeituosos para que possamos repostá-los.
Fico cuma réiva desses links que duram pouco, alguns é dificil reencontrar e precisamos portanto upar o cd da máquina o que demora ainda mais.

Obrigado,

Ricardo

sábado, 18 de julho de 2009

O Sétimo Selo - Ingmar Bergman








Boa noite, tarde ou manhã aos que que lêem nosso blog, isso se vcs realmente existem, com esse post retorno a ativa e espero continuar contribuindo com filmes, musicas e trabalhos literários que sejam dignos de vossa atenção, então vamos nessa.




"O Sétimo Selo" é um filme do já aclamado diretor Ingmar Bergman, e é considerado uma obra prima não só do cinema como da carreira de Bergman e tal como a maioria (ou todos) os seus filmes este também é em preto e branco (alem de ser um filme Sueco e portanto este é o único idioma disponível no filme). Mas colocando ao lado tais "complicações" é possível dizer que as atuações não deixam nada a desejar, apesar de não serem nada espetáculares, o fato é que o filme leva o titulo de obra-prima cinematográfica por seu enredo um tanto confuso aos leigos (incluindo esse que vos fala) mas no entanto repleto de simbolismos e referencias externas que fixam o espectador a tela e trabalham suas emoções alterando-as junto ao personagem que for mais próximo a realidade física e sentimental de quem assiste. Com um final belíssimo que leva ao mais profundo pensamento sobre a existência humana e seu rumo aos que realmente acompanham os personagem em todas as suas perspectivas humanas (o que digo não ser difícil), com falas belamente trabalhadas uma a uma e um cenário que remete a decadência da sociedade na Idade das Trevas o filme é um drama que posso recomendar apenas aos poucos que realmente tem amor pelo pensar e pela arte em si.




Enredo:




O Sétimo Selo tem por tema fundamentalmente a questão do medo da morte; um cavaleiro que volta da Cruzada da Fé para encontrar em sua terra a peste e morte. Quando ele mesmo se depara com a personificação da morte, aceita-a como um visitante esperado, mas propõe-lhe uma negociação – numa disputa de xadrez - para que possa ganhar tempo e indagar sobre o sentido da vida e, conseqüentemente, o sentido da morte. Dessa forma, abre-se uma pausa no caminho da morte para vermos qual é o sentido da aflição que está sendo promovida e qual o caminho possível para fugir desse destino.




Quando ao Elenco infelizmente não pude encontrar todos os integrantes e portanto não julguei justo postar só alguns deles e assim não postarei nenhum.


Quando a duvidas e possíveis discussões que possam surgir (e espero que venham a existir) estou como sempre disposto a ouvir a todos e usar do que pesquisei e entendi sobre o filme para ajuda-los e é claro ser ajudado com a opinião dos que se dispuserem a falar.


Grato pela atenção de todos e um grande abraço.




Postado por: João Paulo

Odilon Redon

Pintor Simbolista. Sou leigo em pinturas, mas o som do explosions in the sky me lembra as obras dele.
Só pra dar uma comparada mesmo.







Post Rock: Explosions in The Sky

Corrigindo, Poulsen é o camisa sete da Dinamarca, não Paulsen.

Prometido: Cara nova aqui no blog. Música nova, banda nova, de um estilo novo. O tal do Post Rock, um negócio completamente viajado, ora prog, ora psicodélico, asas livres à criatividade e imaginação. Afinal, nem sempre é necesário palavras pra transmitir emoções.

Essa banda confesso que conheci a muito pouco tempo, mas que me impressionou gigantescamente. Músicas longas, bonitas, de diferentes progressões e harmonias, que muda repentinamente, ora estourando, ora rallentando, ora presto. As composições são de extremo bom gosto, delicadeza e ao mesmo tempo energia. Um incrível resultado de arrepiar e fazer com que passemos horas no escuro deliciando-nos com esse som maravilhoso, completamente viajado , de encher o ambiente de vibrações positivas.

Não sei quanto aos outros, mas de primeira esse estilo me lembrou o simbolismo, movimento literário do século passado. Isso mesmo, alguma espécie de sinestesia intelectual inesperada senti ao ouvir o som. Isso porque a música desses caras incrivelmente consegue transmitir um misto de sensações tão profundas, tão reais e ao mesmo tempo tão imaginárias e reconfortantes, que me sinto em um quadro simbolista. Parece que estou em um passeio de carro na madrugada pela cidade que nunca dorme, talvez tocando suavemente as luzes dos postes que acariciam o asfalto e dançam com as árvores ao vento. Ou em um voo transcendental por campos de líros e rosas, enquanto de longe avistamos um moinho em seu ciclo interminável. Talvez deitado em uma extensa planície a noite observando o céu estrelado, respirando o ar puro e fresco, e ao nosso redor uma névoa cobre evanescentemente as colinas, em imagens efêmeras, as saudades eternas de algum tempo que nunca vivi. Ou melhor dizendo, todas as sensações simultâneas e ao mesmo tempo tão claras.. Um som completamente trascendental.

Lembra violeta de outono. Talvez os caras fizeram esse som e esse estilo bem influenciados, mesmo que inconscientemente pela Violeta ( a começar pelo nome e pelas sensações) e também Pink Floyd.


O estilão Post Rock eu ouvi recentemente. Sinceramente, não posso dizer muito à respeito, exceto que fiquei muito impressionado pelo menos por essa banda e que tenho a profunda sensação de que já tinha pensado em algo assim musicalmente. Ou talvez seja apenas saudades.....enfim, deixa pra lá.

Melhor ouvir .


Link com todas as discografias ( achei mais cordial postar o link do blog que tem esses cds do que copiá-los. Mas recomendo principalmente The earth is not a cold dead place)

Boa Audição

Blogue Chemicall Blog ( ainda bem que passei em química geral 100 se não teria calafrios ao ouvir essa palavra) : http://chemicallblog.blogspot.com/2007/09/explosions-in-sky.html


Postado por : RICARDO FRANCO

Lonely Kamel


LONELY KAMEL



Banda norueguesa de hard rock pesadão e sujo completamente old school. Sim, que gosta de coisa nova vai ter que esperar outros posts, porque esse aqui é briguento, anda em duas rodas motorizadas e barulhentas e ainda frequenta bares com mesas de sinuca, ambientes esfumaçados, freguesia de reputação duvidosa e ou/ "respeitosa" e muitos copos de scotch pelo balcão.




O grupo é formado por : Espen Nesset, batera, Tomas Brenna vocais e guitarra, Lukas Paulsen ( camisa seeeeeeeeeeeeeeeete da dinamarca!!!!) guitarra, e Stian Helle, baixo.

Pensando bem, lembra pra caralho o Mountain, como o vocalista ora seguindo à la Ian Astbury ora a James Hetfield, e Black Sabbath. Acca dacca dessa vez ficou de fora, a banda tem mais influência do Mountain e Sabbath. As guitarras também lembram riffs dos anos 60 tocados de maneira mais intensa. Tanto que "Shake it with the devil" lembra Grand Funk Railroad com um riff introdutório zeppeliano. Tem wah wah, uhuuuuus nos refrões, letras sobre mulheres, banjos tipo southern( caralho, parece pride and glory) e tudo o mais que o estilo precisa.


CD : LONELY CAMEL
( retirado da comuna Mega Rock)


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1. In My Lane
2. I'm Your God
3. Dark Lord
4. Don't Piss On The Lizzard
5. Madras
6. Damn You're Hot
7. Spacerider
8. Black Suits And Guns
9. Shake It With The Devil
10. Blindfolded



MYSPACE

YEAHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!


postado por: RICARDO

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Véio....

Puta merda.

Final de semestre, quase morto, juntando os cacos da derrota mas tamo aí na atividade, plagiando os manos do gueto de nárnia.

Bão, tentarei em breve postar alguma coisa, algum cD, alguma parafernalha que preste.

Ricardo

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Arcádia reabrindo suas portas.

O blog acabou passando por um bom tempo de inatividade e estará voltando à ativa agora. Esse ano tem sido meio apertado para os colaboradores e agora aos poucos a poeira vai se assentando. Não prometemos atualizações diárias ou num ritmo demarcado, mas tentaremos manter a meta de pelo menos um post por semana.

A boa notícia dessa reinauguração é que todos, ou pelo menos a maioria, dos links antigos foram arrumados e estão em ordem novamente para quem quiser baixar. Qualquer problema quanto a isso, reportem a nós, ou aqui, ou na comunidade do Orkut.

Esperamos visitas e, por favor, comentem :)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Arcádia Psicodélica no Orkut.

Para os afortunados que têm Orkut, podem agora acessar e entrar na comunidade do blog Arcádia Psicodélica.

Vamos agora conhecer aqueles que leem e estes conhecerem a nós =)
Estão todos convidados.

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=91810481&refresh=1

Jorge Ben Jor - 23 (1993)

Seria o Frank Zappa brasileiro? Para o leitor mais afiado e crítico, essa comparação pode parecer extremamente esdrúchula. Tem razão, musicalmente falando estão em lados extremamente opostos. Porém, tanto Jorge Ben como Zappa tem uma certa característica em comum. Ambos trabalham suas composições em cima de um lado cômico e irônico do cotidiano, ressaltando aspectos culturais de suas vivências e os tratando de maneira satírica e teatral.

Posso dizer que Jorge Ben é um pouco novo pra mim. Seus hits conheço há muito tempo, assim como podem ser familiares para a maioria dos brasileiros, daqueles que tocavam direto nas rádios como "W-Brasil" e "Fio Maravilha". Porém, pegar para escutar algo com mais atenção foi só agora, o que não permite destacar talvez o seu melhor álbum, ou talvez suas fases, suas decadências e seu estilo característico, já que está há praticamente quarenta anos no ramo.


O que mais me chamou atenção até agora foi o álbum "23". Em algumas passagens, me lembra até um pouco o "Pet Shop: Mundo Cão" de Zeca Baleiro que postei há pouco, mas mantém-se original a sua própria maneira. Talvez as inspirações do álbum que sairia 9 anos mais tarde tenha sido justamente esta.

Vale a pena conferir para quem, como eu, ainda não conhece muito desse interessante artista e, para os mais informados no assunto, compartilharem suas opiniões sobre o mesmo.


1 - Alcahol (6:03)

2 - Eu Sou Cruel (4:38)

3 - Engenho de Dentro (5:16)

4 - Moça Bonita (4:47)

5 - Mulheres No Volante (3:57)

6 - Cowboy Jorge (4:30)

7 - Bumbo da Mangueira (4:32)

8 - Princesa (5:19)

9 - Goleiro (Eu Vou Lhe Avisar) (5:26)

10-Spyrogyra Story (11:36)


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postado por Caio Bucaretchi

sábado, 27 de junho de 2009

Zeca Baleiro - Pet Shop: Mundo Cão (2002)

Zeca Baleiro é um conhecido músico maranhense de MPB. Muitas vezes, Zeca Baleiro é associado a uma imagem talvez preconceituosa, talvez realitária de pseudointelectualoide metido à besta. Por mais que isso possa ser verdade (não posso comprovar pois não o conheço como pessoa), muitos de seus trabalhos apresentam um refino bem acima da média. Ora poeta, ora músico, Zeca Baleiro destacou-se em muitos setores e estilos da música brasileira, tais como o Samba, Baião, Pagode e Forró (estes dois últimos não muito apreciados por mim) e misturando-os ao Rock com elementos de Drum'n Bass e do Pop americano.

Apesar de eu não ser grande fã de seus trabalhos mais recentes, creio que toda a genialidade de Zeca Baleiro se manifesta em Pet Shop: Mundo Cão, seu quarto disco lançado. Também tenho significativa consideração por este disco por ter sido o meu primeiro e muito responsável por ter suscitado em mim o interesse pela música.


Tendo ouvido parte considerável de sua discografia, posso afirmar que Pet Shop: Mundo Cão é o trabalho mais experimental de Zeca Baleiro. Cada música que o integra parece pertencer a um álbum independente em toda sua essência. Traz desde elementos de Samba até ritmos como o Funk, Rap e uma certa soberania do Rock'n Roll, mesclando-os por vezes à música eletrônica.


Hoje em dia a apreciação da arte tem se tornado difícil devido a sua efemeridade, culpa do mundo cultural em constante mutação em que vivemos hoje. Por mais que de 2002 pra cá, quando foi lançado este disco, possa ser considerado um intervalo de tempo relativamente pequeno na ordem natural, a ordem de tempo na sociedade e na cultura parece ser outra.
Levando em conta a velocidade com que as novas frentes tornam-se obsoletas, seria de se esperar que este disco já estivesse talvez ultrapassado. Porém, o álbum preserva sua integridade, mantendo-se fiel aos requisitos mais contemporâneos e não deixando de lado a originalidade que trazia há alguns anos atrás.

Talvez essa contemporaneidade possa parecer algo ruim para o leitor mais exigente, mas mesmo hoje em dia não é impossível de se notar que ainda temos música muito interessante, por mais que ela esteja encoberta pela mídia.


Chega a ser introdutivo esse comentário sobre a mutação do mundo por ser uma das coisas que as composições presentes no álbum salientam. Vale a pena conhecer.


1 - Minha Tribo Sou Eu (4:12)

2 - Eu Despedi o Meu Patrão (3:36)

3 - O Hacker (4:02)

4 - Telegrama (4:26)

5 - Mundo dos Negócios (4:14)
6 - Guru da Galera (3:31)

7 - Drumembéis (4:02)

8 - Um Filho e Um Cachorro (4:20)

9 - Fiz Esta Canção (3:35)

10- As meninas dos Jardins (4:16)

11- Mundo Cão (1:18)

12- Filho da Véia (3:24)

13- A Serpente (Outra Lenda) (4:24)

14- Meu Nome é Nelson Rodrigues (0:46)

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postado por Caio Bucaretchi

domingo, 22 de março de 2009

Novos Baianos - Acabou Chorare (1972)

Os Novos Baianos foi um grupo brasileiro que permaneceu em atividade entre o final da década de 60 até o fim da década de 70. Englobando vários estilos musicais nacionais como o samba, a bossa nova, o baião e o choro e mesclando-os a demais estilos como até o próprio Rock'n Roll, o conjunto acabou criando uma identidade própria e atingindo grande popularidade em seus anos de atividade.

Com gênios como Moraes Moreira e Pepeu Gomes, o som característico emana as mais diversas possibilidades e criações, tal como até uma metáfora involuntária à extrema miscigenação que compõe o povo brasileiro. Essas características se transpõem na música de maneira intensa. A simplicidade e eficácia com que as composições são tratadas e o jeito tipicamente brasileiro de se fazer música fazem de "Novos Baianos" uma pedida primordial para qualquer alma que se diga Brasileira.

Seja no samba animado de "Brasil Pandeiro", na bossa-nova calma de "Preta-Pretinha" ou até mesmo no Rock "chorado" de "Tinindo Trincando", dificilmente se deixa o ouvido distrair das composições criteriosas. Segue-se "Swing De Campo Grande", uma mistura de Bossa-nova com samba cru, por mais pleonástico que isso seja.

Os demais destaques ficam para o samba animado de "Besta é tu" e ao baião atípico de "Um Bilhete Prá Didi"

1- Brasil Pandeiro (3:56)
2- Preta Pretinha (6:41)
3- Tinindo Trincando (3:26)
4- Swing de Campo Grande (3:10)
5- Acabou Chorare (4:13)
6- O Mistério do Planeta (3:39)
7- A Menina Dança (3:53)
8- Besta é Tu (4:26)
9- Um Bilhete Prá Didi (2:53)
10-Preta Pretinha (3:25)

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Postado por Caio Bucaretchi

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Caralho, Puta Merda, Puta que o Pariu, Porra, véio.

Alguém aí está vivo nesse naufrágio de tédio e preguiça que toma conta da cidade como se fosse a dona desta mesma? Um justiceiro pistoleiro que se apossa dos requisícios de boas idéias e as trancafiam dentro de um calabouço cujas paredes estão cobertas por relógios marcando hermeticamente o tempo que nos falta? Oxalá pudera retirar-me desta péssima platéia inercial, que mantém -se silenciosa e quieta enquanto a melhor banda dos pubs ingleses está a tocar seu furioso rock'n roll blues enchendo o recinto de fúria e criativadade. Agora estou sozinho em minha cela, com os retratos das paredes incisivamente massacrando meu cérebro como o psciopata massacra sua pobre vítima.

Até mais ver.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Emerson, Lake & Palmer - Trilogy (1972)

Trilogy é o terceiro álbum de estúdio do supergrupo britânico Emerson Lake & Palmer. Considerado um dos grandes trabalhos da banda, é para mim o melhor deles. Contendo algumas das mais icônicas músicas do grupo, entre seus trabalhos mais famosos, como é o caso de "From The Beginning", o disco é recheado de obras primas. Variando estilos, desde o folk cru, passando por baladas e improvisações geniais até o estilo progressivo marcante do grupo.

Trilogy abre com "The Endless Enigma, part 1", balada movida ao som dos sintetizadores de Keith Emerson e aos ritmos de Carl Palmer. "Fugue" marca o intervalo entre a parte 1 e a 2. Um solo de piano de Emerson que traz novos ares à obra. "The Endless Enigma Part 2" procede o solo de piano de Emerson, acompanhada novamente da bateria de Palmer, já retornando ao tema principal.

"From the Beginning" marca uma nova orientação quanto aos estilos antes apresentados. Acústico, com exceção de um solo de guitarra elétrica e sintetizador mais para o fim e tendendo mais para o lado Folk da banda, apresenta-se como uma das mais belíssimas canções da carreira inteira do grupo e um dos pontos altos do disco. "The Sheriff", ainda apelando para os extremos do grupo, novamente tende para os lados mais Folk e até com uma leve influência de Ragtime, apresenta-se mais como uma passagem, ficando talvez abaixo das demais canções, mas mesmo assim sendo uma ótima canção. "Hoedown" é uma das mais famosas músicas do grupo. Virtuosamente sustentada nos teclados rápidos de Keith Emerson, o ritmo alegre e dançante, até talvez inspirados nas músicas celtas, mantém-se fiel ao alto padrão do disco.

"Trilogy", a canção título, apresenta-se como uma balada, mas passando para ritmos mais pesados, marcados por batidas fortes e timbres supreendentes de sintetizador, que mantêm-se firmes até o fim da música. "Living Sin" já apresenta um lado talvez mais "bluesy" e um tanto dark, opondo-se de certa maneira às anteriores, mas divertida na mesma intensidade, marcada principalmente pelos vocais de Greg Lake. "Abbadon's Bolero" para mim soa como uma trilha sonora de SNES, mas não, não a estou desmerecendo em nenhum momento, pelo contrário, é para mim um dos auges entre tantos do ótimo álbum. Crescendo de intensidade com o decorrer do tempo de música, a canção em si parece ganhar vida a cada novo compasso. O ritmo e o tema marcados ainda conseguem enfatizar e tornar possível a assimilação da música e das sensações que ela transmite como nenhuma outra.

1- The Endless Enigma [Part 1](6:41)
2- Fugue (1:57)
3- The Endless Enigma [Part 2](2:02)
4- From The Beginning (4:14)
5- The Sheriff (3:21)
6- Hoedown (3:44)
7- Trilogy (8:51)
8- Living Sin (3:11)
9- Abaddon's Bolero (8:07)

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postado por Caio Bucaretchi

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Violeta de Outono-Violeta de Outono



Violeta de Outono - Violeta de Outono


Formada na maior e mais cosmopolita cidade desse país, São Paulo, em meados de 1984, a banda era composta po Fábio Golfetti, Claudio Souza e Angelo Pastorello, membros que percorreram carreiras artísticas e isso certamente influencio a herança e espinha vertebral da identidade musical da banda. O primeiro Lp da banda chama-se Violeta de Outono e foi lançado em 1987. Com certeza Violeta era a banda mais sofisiticada e com um som mais experimental entre a chuva de bandas que precipitaram-se nos anos 80 no Brasil. Além do som mais bem produzido ( com um menor ímpeto punk e rock'n roll e mais visado para o som psicodélico e progressivo) a banda apresenta uma grande sofisiticação em composições, com timbres claros e belos, melodias, harmonias e levadas mais complexas, prova disso é as diferentes variações de temas que diversas músicas apresentam em sua essência. Mas, de longe, o que mais impressiona na banda são as letras que aproximam-se e em muitas vezes ultrapassam a simples forma literária, ou seja, possuem um forte apelo poético com evidentes influências do simbolismo, dando um ar etéreo, evanescente às músicas.

Umas das maravilhosas poesias e músicas da violeta:


Dia eterno- Violeta de outono


Dia eterno

Silêncio em mim

Espelhos planos

Saídas falsas, vôo, solidão

Só esperando

Vagando em seu olhar

Tudo é deserto, estranho lugar

Você sabe que não temos tempo

Dia eterno, noite escura adentro

Na escuridão

Relembrando planos

Quem se erguerá com o fogo nas mãos?

Adormecido

Eu o vi chegando

Na madrugada o sol vai brilhar

Você sabe que não temos tempo

Dia eterno, noite escura adentro

Seus reflexos, luzes constantes

Apontam pra muito distante

Você sabe que não temos tempo

Tempestades, noite eterna adentro


Bom, o álbum que aqui vos posto é uma maravilhosa viagem aos sentidos e ao universo poético. Os intrumentisas não deixam a peteca cair e fazem maravilhosas bases instrumentais para as poesias. O álbum abre com a músicas "Outono", que tem um belo Riff de guitarra e linhas de baixo, além de uma melodia muito bonita e andamentos diferentes no decorrer da música. A seguir, " declínio de maio" tem uma atmosfera sombria e tensa, com dissonâncias ao redor da melodia e uma letra gótica, cuja composição segue-se em "Faces", esta porém com linhas de violão e solos de sintetizadores. " Luz" também possui a mesmo atmosfera porém com mais intensidade. " Retorno" é uma música instrumental curta que mais parece um interlúdio mudando o conceito do álbum, que aliás é composto como se fosse uma ópera, com prelúdio, interlúdio e grand finale. " Dia eterno" abre a segunda atmosfera do álbum, dotada de uma pegada mais rock'n roll e pesada, porém nem por isso menos poética e bela.

" Noturno Deserto" possui uma introdução bem clássica de progressivo e vai aos poucos demonstrando sua força, rallentando e depois aumentando a intensidade, para culminar com um fim igual ao começo, como se fosse um ciclo. " Sombras Flutuantes" fecha o álbum em uma maravilhosa viagem aos sentidos. Isso porque a última música é um poderoso cover dos beatles: "Tomorrow never knows".

Em suma: ouvir esse disco de noite, acompanhado de vinho é ponta firme.

Até presenciei um show deles em 2009 fazendo um tributo ao Pink Floyd e então provei empiricamente a qualidade superba da banda. Grandíssimo espetáculo.



Violeta de Outono- Violeta de Outono


Outono

Declínio de Maio

Faces

Luz

Retorno

Dia Eterno

Noturno Deserto

Sombras Flutuantes

Tomorrow Never Knows


Postado Por Ricardo Franco