A primeira vez que ouvi o nome de Béla Fleck & The Flecktones foi ano passado, por intermédio de um amigo que iria a um show deles. Procurei algum material do grupo na Internet nas principais fontes como blogs e redes de p2p (estas últimas atualmente em baixa), fora algumas coisas no Youtube que, à primeira vista, não me interessaram muito. Este ano, o mesmo amigo veio comentar comigo sobre a possibilidade de freqüentar a outro show do grupo. Dessa vez fui mais a fundo e procurei mais material deles, e não me arrependo em momento algum de ter tido contato com alguns dos trabalhos do grupo. Excelentes, por sinal.
Apesar de ainda não conhecer muita coisa a fundo sobre a banda, "Live Art", dentre alguns dos álbuns que escutei, foi o que me chamou mais atenção. Digamos assim... foi amor à primeira "ouvida". Mesmo sendo meio cético quanto à formação inovadora da banda mencionada, arrependo-me profundamente de não ter tido contato com esse tipo de som ano passado quando tive a oportunidade. Pois bem, a tão bizarra formação consiste de Béla Fleck no banjo; Victor Wooten no baixo elétrico; Jeff Coffin no sax e o irmão de Victor Wooten, Roy Wooten na "bateria elétrica". Caso tenha estranhado este último instrumento, não, você não leu errado. A criação desta bateria é de autoria de Roy Wooten mesmo, talvez por isso o quase que total desconhecimento (do instrumento).
Bom, vamos ao que interessa. A música. A fusão de diferentes gêneros se faz presente em grande escala. Do Jazz ao Bluegrass e de certa maneira, do Funk ao Country e até no que diz respeito a alguns "antropofagismos" culturais, utilizando-se, de vez em quando, de ritmos célticos, clássicos e, por que não, "épicos". O som resultante acaba sendo original, até por causa da peculiar formação da banda, mas principalmente pela exacerbada aptidão técnica dos instrumentistas, especialmente nas performances ao vivo que acabam significando boa parte do tempo em improvisos não menos merecedores de elogios que os próprios músicos.
Se o destaque são as performances ao vivo, Live-Art se encaixa perfeitamente. O álbum duplo traz grandes Hits do grupo, tais como "Stomping Grounds" e "The Sinister Minister", também acompanhado de outra canções igualmente ótimas. E o melhor. Ao vivo! O álbum é o resultado da gravação das melhores performances dentre vários Shows realizados pelo grupo de 1992 a 1996.
No primeiro CD, os principais destaques ficam para a faixa de abertura, "New South Africa" e também para "Stomping Grounds", "Bigfoot", "Flying Saucer Dudes"e a jazzística "Vix 9".
O segundo álbum não fica em nenhum momento abaixo da qualidade do primeiro. A primeira faixa deste figura improvisações no baixo de Victor Wooten em cima do tema de "Amazing Grace". Os demais destaques ficam para a homenagem do grupo aos Beatles, com uma ótima versão de "Oh, Darling" (ênfase no ótima), "Blu Bop", a country "Cheeseballs in Coutown" e a um dos grandes hits do grupo, "The Sinister Minister".
CD 1
1- Intro (0:39)
2- New South Africa (4:43)
3- Stomping Grounds (5:26)
4- Lochs Of Dread (5:46)
5- Bigfoot (7:33)
6- Far East Medley (7:21)
7- Flying Sauce Dudes (5:35)
8- Ufo Tofu (3:38)
9- Interlude-Libation/ The Water Ritual (3:06)
10- Vix 9 (6:02)
11-The Message (9:16)
CD 2
1- Improv/Amazing Grace (6:46)
2- Shubbee's Doobie (4:40)
3- Oh Darling (6:21)
4- Blu-Bop (7:36)
5- Sunset Road (5:56)
6- More Luv (7:43)
7- Early Reflection, Bach, The Ballad (6:09)
8- Cheeseballs In Cowtown (5:38)
9- The Sinister Minister (7:30)
10-Flight Of The Cosmic Hippo (4:55)
CD 1
DOWNLOAD
CD 2
DOWNLOAD
postado por Caio Bucaretchi
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
genial esse post!!!
mas nao to conseguindo baixar pelo zshare. a pagina de download sempre direciona para outra pagina de download e vice versa.
ha como postar em outro site de hospedagem???
valeu!
Também não sabia o que fazer quando abriu, mas tem um botão no lado direito em cima que direciona para a página correta.
Postar um comentário