
É interessante dizer que Brubeck não sabia ler partitura. Ele dispensava todo e qualquer método ou regra, querendo apenas compor suas músicas livremente.
O álbum que escolhi para postar aqui, “Time Out”, de 1959, quase não foi lançado. Chegou às lojas contra a vontade da maioria dos executivos da gravadora, Columbia Records. Sobre esse episódio, Dave Brubeck diz: “Quebrei três leis da Columbia. Todas as sete faixas eram composições originais, quando a gravadora gostava de entremear com standards. Queria também músicas que fizessem as pessoas dançar e eu lhes dei todos aqueles compassos esquisitos. Botaram um pintura na capa do LP, coisa que nunca se fazia com um disco de jazz. Obviamente, a companhia não queria lançar o álbum”. Apesar de tudo isso, em 1961, “Time Out” se tornaria o primeiro disco de jazz a atingir a marca de um milhão de cópias vendidas. O quarteto gravaria outros álbuns, dentro do mesmo estilo, como Time Further Out (1961), Time in Outer Space e Time Changes. Infelizmente, o quarteto de Dave Brubeck acabaria em 1967, embora tenham feito uma reunião em 1976, para comemorar seu 25º aniversário.
postado por Débora Ferrari
Um comentário:
Em minha modesta opinião o cara mais foda desse quarteto era o batera. Não é pra qualquer ser semicego e tocar em tempo como 5/4 e por aí vai heheh.
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