Atualmente, tem se tornado cada vez mais difícil encontrar bons conjuntos de Rock’N Roll da década atual. Poucas das coisas produzidas ultimamente apresentam alguma renovação musical. Tudo parece reciclado e apenas focado para o mercado, onde habita uma grande massa embestializada pelo bombardeamento contínuo de lixos sonoros considerados “música", tais como o tal do "Créu", como uma referência ao "super sucesso"dos últimos meses.
No mundo globalizado onde tudo que é novo torna-se obsoleto rapidamente, como qualquer outro produto comercializado, o mesmo parece ocorrer com a música, que pouco tem se renovado, e tudo que obtém sucesso nessa renovação, desaparece rapidamente. Essa ocorrência da negligência musical para com a pouca duração de atenção dada a alguns grupos ou músicas parece ser resultado tanto da geração ouvinte, como da mudança de enfoque dado ao material produzido, talvez em alguns casos pela falta de qualidade ou pela falta de um público alvo que se atraia pelo alternativo ou pela simples tarefa cultural de experimentar o contato com coisas novas.
Tal ocorrência não era presente no plano da década de 60 e 70, onde composições tornaram-se verdadeiros hinos da Música, tais como “Smoke On The Water”, do Deep Purple e “Born To Be Wild” do Steppenwolf.
Wolfmother surge justamente para trazer de volta tudo aquilo que sentimos tanta falta no Rock’N Roll. O Power-Trio australiano composto pelo vocalista e guitarrista Andrew Stockdale, o baixista e tecladista Chris Ross e o bateirista Myles Heskett, formam um dos melhores grupos das últimas décadas. A banda não produz muita coisa nova, porém, seu charme está justamente neste estranho paradoxo. Ela muito se assemelha sonoramente aos grandes grupos de Hard-Rock dos anos 70, com influências como Led Zeppelin e Deep Purple, fazendo um som de altíssima qualidade.
O álbum “Wolfmother” traz alguns dos hits da banda como Woman, Dimension, Apple Tree e White Unicorn, regravados especialmente para o lançamento deste disco.
1- Colossal (5:02)
2- Woman (2:56)
3- White Unicorn (5:02)
4- Pyramid (4:29)
5- Mind’s Eye (4:53)
6- Joker & The Thief (4:40)
7- Dimension (4:25)
8- Where Eagles Have Been (5:33)
9- Apple Tree (3:28)
10-Tales From The Forest Of Gnomes (3:36)
11-Withcraft (3:25)
12-Vagabond (3:47)
postado por: Caio Bucaretchi
3 comentários:
OK, Caio, você exagerou ao dizer que não produz muita coisa nova. Pelo menos nesse CD, tem muita coisa interessante.
Realmente se assemelha às bandas antigonas, mas tem um quê de dark e obscuridade adicionados à música. Não são "gênios da música", mas tudo é bem trabalhado e lapidado.
Detalhe: às vezes, bem às vezes, o vocalista parece o cara do Panic! At The Disco.
Sim, eu sou mto tendencioso.
Porra, comparar a Panic At The Disco já é demais :/
Tá, eu sei q não é uma comparação direta, mas é q chega a ser um insulto. HUAehauehuaehuae
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